Alta nos custos derruba lucro da Petrobras Argentina em 42%
O aumento nos custos derrubou o lucro da Petrobras Argentina em 42% entre o primeiro e o segundo trimestre de 2014, de 681 milhões de pesos (R$ 187 milhões) para 392 milhões de peso R$ 107,8 milhões), de acordo com relatórios arquivados na SEC (Securities and Exchange Commission, agência que regula o mercado de capitais americano).
A participação da Petrobras na empresa é de 67,2%. As demais ações são negociadas nas bolsas de Buenos Aires e de Nova York.
As vendas no período cresceram 6,7%, de 4,63 bilhões de pesos (R$ 1,27 bilhão) para 4,94 bilhões de pesos (R$ 1,35 bilhão).
No ano, o movimento do lucro foi inverso, com alta de 131%, de 465 milhões de pesos (R$ 127,9 milhões) para 1,073 bilhão de pesos (R$ 295,1 milhões de reais).
Já as vendas acumuladas no ano cresceram 32,6%, de 7,216 bilhões de pesos (R$ 1,984 bilhões) para 9,568 bilhões de pesos (R$ 2,631 bilhões).
DESPESAS
A queda no lucro entre abril e junho se deveu à alta nos custos de vendas em todos os segmentos –exploração e produção, refino, petroquímica e gás e energia.
Na área de exploração e produção, a alta nas despesas se deveu a maior custo de extração de petróleo, cuja razão não foi explicada no relatório.
Contribuíram também a queda na produção de óleo, devido a condições climáticas, e também à venda da participação de 38,45% da Petrobras Argentina na área de produção Puesto Hernández, na província de Neuquén, à YPF, por US$ 40 milhões, no final de janeiro.
Na área de refino, o impacto veio do aumento do custo de aquisição de suprimentos, aliado à queda na demanda por derivados de petróleo.
Procurada, a Petrobras não comentou até o momento.
RESULTADO NO BRASIL
Nesta sexta-feira (8), a Petrobras vai divulgar no Brasil o resultado do segundo semestre de 2014.
A expectativa de analistas do mercado, de acordo com levantamento da Bloomberg, tem média de R$ 6,8 bilhões, variando entre R$ 5,2 bilhões e R$ 8,3 bilhões.
No primeiro trimestre deste ano, a empresa lucrou 5,4 bilhões, ante 6,2 bilhões nos três últimos meses de 2013, sob impacto da defasagem dos preços dos combustíveis em relação à cotação internacional e dos custos do plano de incentivo ao desligamento voluntário.
A expectativa do mercado é que as receitas fiquem na faixa de R$ 81 bilhões.
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