Na internet, golpes bancários começam com e-mail ou sites falsos
Os golpes bancários na internet em geral começam ao abrir um e-mail, que usa indevidamente o nome e a marca das instituições financeiras para enganar os clientes.
Essas mensagens geralmente pedem para executar um arquivo malicioso ou clicar em um link que leva a uma página falsa. Assim, os criminosos têm acesso aos dados pessoais dos usuários.
Sem instalação do vírus ou acesso do usuário a páginas falsas, onde digita seus dados, o criminoso em geral não tem como capturar os dados do cliente.
Editoria de arte/Folhapress | ||
"Não é política de banco mandar e-mail com links que direcionam para outras páginas", diz Omar Jarouche, coordenador de inteligência da empresa de gestão de fraudes on-line ClearSale.
A orientação nesses casos é não abrir mensagens suspeitas e deletá-las. Até mesmo e-mails de pessoas conhecidas podem ser suspeitos, pois o remetente pode ter sido vítima de fraude e estar repassando vírus a terceiros até involuntariamente.
Outro golpe é receber mensagem com oferta de produto direcionando a link para digitar dados de cartão de crédito e efetuar a compra. Na verdade, é uma página que captura os dados.
Por isso, ao entrar no ambiente virtual dos bancos, deve-se observar se o endereço começa com "https" ou se há um cadeado indicando a autenticidade da página.
As instituições financeiras geralmente limitam o acesso a computadores previamente cadastrados e, em alguns casos, é necessário instalar um software que permitirá o acesso ao ambiente on-line, como um programa para o teclado virtual.
"As fraudes estão avançando com tanta rapidez que o consumidor tende a se apoiar onde há um dinamismo na evolução dos sistemas com mais segurança", afirma Luiz Antonio Sacco, diretor geral da plataforma de pagamento digital SafetyPay.
"Se o cliente está em uma instituição que o induz a mudar de senha a todo momento, ele tem a percepção de que o banco está investindo em segurança e se sente mais confortável com isso", diz.
PROTEÇÃO
A instalação de um antivírus ajuda a minimizar os riscos de fraude, mas a atualização constante da ferramenta é necessária para que ela siga eficaz.
Para se proteger de ataques on-line também é necessário se certificar de estar usando um site seguro e um navegador atualizado.
Segundo Jarouche, outra medida que o cliente pode tomar é ficar atento à barra de endereço do site em que está para realizar transação. A falsa, diz ele, pode até ter semelhanças com a real, mas traz diferenças no nome que indicam não ser a verdadeira.
Em 2013, foram registradas aproximadamente 65 mil notificações de fraude financeira bancária, segundo o Cert (Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil).
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