'Inflação da baixa renda' fica estável em agosto
O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), que mede a cesta de produtos e serviços mais consumidos pelas famílias de baixa renda, ficou estável em agosto, após ter registrado deflação de 0,04% em julho, anunciou nesta sexta-feira (12) o Ibre/FGV (Fundação Getulio Vargas).
Com o resultado, o indicador acumula alta de 4,01% no ano e de 6,22% nos últimos 12 meses.
O IPC-C1 ficou abaixo da inflação geral, medida pelo IPC-BR, que marcou alta de 0,33%. Em 12 meses, a inflação das famílias de renda mais baixa também é menor que a de 6,76% registrada pelo IPC-BR.
De acordo com o Ibre/FGV, oito das classes de despesa componentes do IPC-C1, registraram taxas mais altas entre julho e agosto. Saúde e cuidados pessoais subiu de 0,14 para 0,20%, enquanto educação, leitura e recreação passou de 0,25% para 0,38%.
Alimentação, por sua vez, reduziu o ritmo de queda, de 0,59% para baixa de 0,03%.
Individualmente, os itens que mais contribuíram para a ligeira aceleração do IPC-C1 de julho para agosto foram o leite longa vida (1,29% para 2,94%), aluguel residencial (0,56% para 0,63%) e carne salgada de bovino (-1,79% para 7,15%).
Na outra ponta, as maiores influências negativas foram tarifa de telefone residencial e tarifa de ônibus urbano.
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