Via Varejo busca produtividade com uso de tablets pelos vendedores
A empresa de móveis e eletroeletrônicos Via Varejo iniciou o uso de tablets por vendedores da bandeira Pontofrio, em iniciativa que será adotada por toda a empresa para aumentar a produtividade nas lojas e aproximar a experiência de compra da ofertada no comércio eletrônico.
Atualmente em fase piloto em uma unidade do Pontofrio em São Caetano (SP), o modelo deverá ser levado para cerca de dez lojas da rede até o fim do ano, nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, além do Distrito Federal.
Segundo o vice-presidente de Operações da companhia, Jorge Herzog, a adoção integral dos tablets pelo grupo deverá ocorrer em até um ano e meio, contemplando os cerca de 27 mil vendedores das quase 1.000 lojas combinadas do Pontofrio e Casas Bahia, bandeira que também é administrada pela empresa.
Gustavo Ribeiro | ||
Vendedores do Ponto Frio, da Via Varejo, usam tablets para atender clientes |
O executivo afirmou que a Via Varejo está aguardando a definição do plano de investimentos para o próximo ano para cravar o número de lojas que passarão a contar com os tablets em 2015, bem como os recursos que serão destinados para esse fim.
Após um investimento de cerca de R$ 1 milhão no desenvolvimento do sistema para os dispositivos, a companhia, que é controlada pelo Grupo Pão de Açúcar, está negociando condições com fabricantes de tablets antes de escolher o fornecedor dos equipamentos. Na fase piloto, estão sendo utilizados tablets da Apple.
"Quando começamos a estudar a implementação, o foco inicial era na produtividade", disse Herzog.
ECONOMIA
A Via Varejo calcula uma economia de cerca de 10 minutos na negociação do cliente com o vendedor quando os dispositivos são utilizados, para conversas de apenas 5 minutos.
Além da redução de papel, que deverá promover uma economia de "alguns milhões (de reais)" de acordo com o executivo, a iniciativa busca agilizar o registro de compra, também facilitando o acesso a informações técnicas dos produtos e de disponibilidade em estoque - dados que tradicionalmente são buscados em computadores das lojas.
"Se o cliente teve a oportunidade de comprar na Internet e resolveu ir na loja, meu vendedor tem que ter capacidade de entender isso, fazer o melhor momento para o cliente", disse Herzog.
Enquanto a receita líquida da Via Varejo cresceu 6,9% no primeiro semestre, a R$ 10,97 bilhões, a Nova Pontocom –que é controlada pelo GPA e reúne os sites do Extra, Pontofrio e Casas Bahia, além do Partiu Viagens e Barateiro.com– viu a mesma linha avançar 43,4%, a R$ 2,59 bilhões, no mesmo período.
"Quando dou possibilidade de tecnologia, estou me aproximando ainda mais do cliente. Nada melhor (para o consumidor) do que chegar na loja e ter quase uma continuação daquilo que estava fazendo no seu lar", afirmou Herzog.
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Calculadoras
O Brasil que dá certo
s.o.s. consumidor
folhainvest
Indicadores
Atualizado em 10/05/2024 | Fonte: CMA | ||
Bovespa | -0,45% | 127.600 | (17h32) |
Dolar Com. | +0,28% | R$ 5,1578 | (17h00) |
Euro | -0,19% | R$ 5,5447 | (17h31) |