Ações da Petrobras caem mais de 2% e puxam Bolsa para baixo
O principal índice da Bolsa brasileira opera em queda nesta segunda-feira (3), devolvendo parte da forte alta de mais de 4% registrada no último pregão. O Ibovespa é puxado para baixo pelas ações da Petrobras, enquanto os investidores aguardam pela reunião do conselho da estatal.
Às 11h03 (de Brasília), o Ibovespa registrava desvalorização de 1,90%, para 53.591 pontos. O volume financeiro era de R$ 541 milhões. No mesmo horário, os papéis preferenciais da Petrobras, sem direito a voto, tinham queda de 2,22%, a R$ 14,94 cada um.
A reunião do conselho de administração da Petrobras que estava prevista para a última sexta-feira foi adiada para esta terça-feira (4). Segundo analistas, o mercado acredita que o reajuste nos preços dos combustíveis deve estar na pauta do encontro.
"Sobre um reajuste de preços, especula-se em um reajuste entre 4% e 5%. Se confirmado, acreditamos que já está embutido nos preços das ações. Um reajuste acima poderia beneficiar o desempenho das ações. Porém, o mais importante, mas com baixa probabilidade, seria a criação de uma metodologia de preços (reajuste) clara", diz Ricardo Kim, da XP Investimentos, em relatório. "Isso mostraria menor ingerência na companhia".
A petroleira também comunicou nesta segunda que assinou com a estatal Pré-Sal Petróleo S.A. um acordo de individualização da produção da jazida compartilhada de Tartaruga Mestiça, localizada na porção sul da Bacia de Campos. O acordo será submetido à aprovação da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).
Os investidores avaliam ainda a divulgação do relatório Focus do Banco Central nesta segunda-feira. De acordo com o documento, os economistas ouvidos pela autoridade elevaram a 12% ao ano a estimativa para a taxa básica de juros (Selic) no fim de 2015. A projeção anterior era de 11,50% ao ano. Apesar disso, o mercado manteve a perspectiva de que os juros permanecerão em 11% até o fim deste ano.
CÂMBIO
No câmbio, o dólar à vista, referência no mercado financeiro, tinha valorização de 0,43% sobre o real, às 11h, cotado em R$ 2,478 na venda. Já o dólar comercial, usado no comércio exterior, operava estável também valendo R$ 2,478.
O Banco Central deu continuidade ao seu programa de intervenções diárias no câmbio, através do leilão de 4.000 contratos de swap cambial (operação que equivale a uma venda futura de dólares), pelo total de US$ 197,5 milhões.
A autoridade ainda não anunciou se pretende rolar os vencimentos de contratos previstos para dezembro. O lote com prazo para o próximo mês chega a cerca de US$ 9,8 bilhões.
Com Reuters
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Calculadoras
O Brasil que dá certo
s.o.s. consumidor
folhainvest
Indicadores
Atualizado em 26/04/2024 | Fonte: CMA | ||
Bovespa | +1,52% | 126.545 | (14h36) |
Dolar Com. | -0,97% | R$ 5,1139 | (14h47) |
Euro | 0,00% | R$ 5,541 | (14h30) |