Nomes de equipe econômica abrem perspectivas para o país, diz Itaú
O presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setubal, fez elogios nesta quarta-feira (26) à provável equipe econômica que deve ser anunciada pela presidente Dilma Rousseff nesta semana e demonstrou otimismo em relação ao futuro do país.
"São excelentes nomes", disse ele a jornalistas ao ser questionado sobre as possíveisnomeações de Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda e Nelson Barbosa para o Ministério do Planejamento, com a manutenção de Alexandre Tombini à frente do Banco Central.
"Abrem boas perspectivas para o país", adicionou Setubal, durante evento do Centro Brasileiro de Relações Internacionais, no Rio de Janeiro.
Fabio Braga/Adriano Vizoni/Folhapress | ||
Joaquim Levy,cotado para o ministério da Fazenda, e Nelson Barbosa, cotado para o Planejamento |
Na terça-feira (25), um pacote de medidas para reequilibrar as contas públicas, fechado por Guido Mantega, foi entregue à presidente Dilma Rousseff. Entre elas está a volta da cobrança da Cide (contribuição para regular o preço dos combustíveis).
Segundo a Folha apurou, a decisão final será tomada em reunião da presidente com a nova equipe econômica. Nesta terça (25), ela recebeu no Planalto o futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o novo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa.
Na reunião, da qual participaram Alexandre Tombini –que será mantido no cargo como presidente do BC– e Aloizio Mercadante (Casa Civil), foram discutidas as novas medidas e a futura equipe econômica.
MEDIDAS
Reportagem da Folha publicada no sábado (22) informou que a presidente Dilma Rousseff encarregou sua nova equipe econômica de divulgar, no dia em que for anunciada oficialmente, um conjunto de medidas para garantir "a sustentabilidade fiscal" do governo e atrair investimentos para retomar o crescimento da economia.
Um assessor presidencial disse à Folha que os novos ministros vão propor ajustes de efeito imediato e ações de médio e longo prazos para garantir "confiança e sustentabilidade" ao país.
A ideia, na área fiscal, é fazer um ajuste "gradual e consistente" das contas públicas nos próximos anos, buscando ao mesmo tempo retomar a política de economia de gastos para pagar a dívida pública (superavit primário) e evitar um cenário de recessão econômica no país.
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