Resultados de multinacionais dos EUA são afetados por dólar forte
À medida que avança a temporada de divulgação de resultados nos Estados Unidos, grandes empresas multinacionais têm divulgado números e previsões decepcionantes com uma causa comum para culpar: o dólar mais forte.
O impacto cruzou setores, do industrial ao de tecnologia, afetando companhias que geram grande parte de suas receitas fora dos Estados Unidos.
Depois de atingir a mínima de 6 meses e meio em maio, o dólar subiu cerca de 20% contra uma cesta das principais moedas, colocando as companhias que obtêm uma grande fatia de suas vendas no exterior em risco, enquanto seus produtos tornam-se mais caros para consumidores em outras moedas.
A Microsoft, que obtém cerca de 75% de sua receita no exterior, também sucumbiu à pressão do dólar mais forte, apesar de a gigante da tecnologia não ter especificado o impacto. Suas ações caíram 10,4%, para US$ 42,11, o maior recuo desde julho de 2013.
A United Technologies, que tem cerca de 62% de suas vendas fora dos EUA, cortou sua previsão para o ano de 2015 devido ao impacto negativo do dólar forte, levando à queda de mais de 1,5% das ações, a US$ 117 nesta terça-feira (27).
"Este é um choque em câmera lenta", disse Kim Forrest, analista sênior na Fort Pitt Capital Group em Pittsburgh.
Entre as empresas importantes que citaram problemas com o câmbio até agora estão Johnson & Johnson, Pfizer e IBM.
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