Rodovias federais foram liberadas, diz polícia; estaduais seguem livres
Todas as estradas estaduais do país encontravam-se liberadas para o tráfego normal, por volta das 13h30 desta terça-feira (3). Também todas as rodovias federais estavam livres às 17h50, segundo boletim da Polícia Rodoviária Federal.
Hoje os caminhoneiros do Sul anunciaram uma trégua nos bloqueios de estradas até a próxima terça-feira (10). Durante a tarde, no entanto, houve bloqueios em sete trechos de estradas federais no Rio Grande do Sul. Os trechos bloqueados atingiram as rodovias nas cidades de Cachoeira do Sul, Frederico Westphalen, Três Passos, Três de Maio, Palmeiras das Missões, São Martinho e Rio Grande.
Mais cedo, o governo havia informado que havia cinco bloqueios de caminhoneiros, todos no Rio Grande do Sul, o menor número desde o início da greve.
No km 415 da BR-285, em Panambi, os manifestantes atearam fogo em pneus para bloquear a passagem de veículos. Ainda assim, as pistas, que estavam parcialmente interditadas, já foram liberadas.
Manifestantes também protestam, mas sem bloquear rodovias, nas cidades de Júlio de Castilhos, Bagé, Soledade, Fontoura Xavier e Santa Maria.
Já em Santa Catarina, quatro bloqueios foram desfeitos no início da manhã desta terça em rodovias federias. Por volta das 7h desta terça, os grevistas bloqueavam três trechos da BR-163 nas cidades de Guaraciaba, São José do Cedro e Guarujá do Sul. Também havia um bloqueio na BR-282, em São Miguel do Oeste.
Em São Paulo, um protesto ocorreu entre às 9h e 17h na rodovia Raposo Tavares (SP-270), próximo aos municípios de Assis e Presidente Prudente.
Segundo a Polícia Rodoviária Estadual, os caminhoneiros permaneceram parados nos acostamentos da rodovia, sem bloquear a passagem dos veículos. De acordo com o batalhão da polícia rodoviária que fica próximo ao local, 190 caminhões já estavam parados no local por volta das 11 horas, formando uma fila de 4 quilômetros no acostamento.
Os caminhoneiros pedem redução no preço do diesel e do pedágio, tabelamento dos fretes e a sanção, por parte da presidente Dilma Rousseff, de mudanças na legislação que flexibilizam a jornada de trabalho. Entre as principais mudanças incluídas na Lei sancionada ontem estão o aumento do tempo máximo diário de direção dos motoristas e a redução do número de paradas para descanso.
Também foram introduzidas mudanças que vão permitir que os caminhões não paguem pedágio pelos eixos que não estiverem em uso e a permissão para que eles trafeguem com mais carga que o permitido até então. A lei ainda depende de regulamentação para ser implementada.
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