Diante de disparada do dólar, governo avalia que mercado testa BC
A ordem dentro do governo Dilma é "sangue frio" diante da disparada do preço do dólar nesta sexta-feira (13). Na avaliação de assessores presidenciais, o mercado está "testando" o governo para checar se a equipe econômica aciona algum tipo de medida emergencial para segurar o valor da moeda norte-americana.
Segundo auxiliares, o governo não vai "piscar" e só tomará medidas em caso de avaliar que o quadro vai além de uma forte volatilidade provocada pelo momento de instabilidade política no Brasil e por fatores externos.
Dentro da equipe econômica, já é visto como certo que o dólar ficará acima de R$ 3 daqui para a frente. Tentar segurar esse movimento de alta da moeda americana, segundo técnicos, seria um erro e só levaria o mercado a ficar testando cada vez mais o governo. Não significa, porém, que o Banco Central ficará totalmente parado.
Em caso de necessidade, o BC pode sinalizar que irá oferecer mais proteção cambial ao mercado, com leilões de contratos de swap cambial (que equivalem a uma venda futura de dólares). Ou seja, a forte alta desta sexta-feira, se for mantida nos próximos dias, pode levar o banco a manter os leilões em vez de interrompê-los, como planejava o BC.
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