Exclusividade do governo atrasa setor nuclear, diz presidente de estatal
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Usina Angra 3, no RJ, cujo início das operações foi adiado sucessivas vezes |
O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, defendeu nesta segunda-feira (21) a participação do capital privado na construção de novas usinas nucleares no país.
Frisando que se trata de opinião pessoal, Tolmasquim afirmou que a exclusividade estatal na energia nuclear gera atrasos e sobrepreços nas obras.
"Enquanto não permitir o capital privado na construção, vamos ficar repetindo um modelo que não está dando certo", disse ele, após palestra no seminário Brazil Energy and Power.
Tolmasquim citou o caso de Angra 3, cuja previsão de início das operações foi adiado de novo, desta vez para 2019. "A cada ano que passa, postergamos em mais um ano."
A abertura ao capital privado já foi defendida pelo ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga. Mas depende de mudança na Constituição Federal.
Na opinião de Tolmasquim, o governo precisa esperar "momento mais adequado" para apresentar o tema ao Legislativo. "Vai ser um grande debate. E seria preciso ter 3/5 dos votos", argumentou.
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