Fornecedores defendem fim do modelo de partilha no pré-sal
O presidente da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Petróleo (Abespetro), Paulo César Martins, defendeu nesta terça-feira (22) alterações na lei do pré-sal, para que a Petrobras deixe de ser obrigada a operar os projetos.
A questão está em discussão no Senado, com base em projeto de lei apresentado pelo senador José Serra (PSDB). O modelo atual dá à Petrobras uma participação mínima de 30% nas áreas do pré-sal.
"Toda e qualquer obrigação é forçada", disse Martins, que representa cerca de 50 fabricantes de equipamentos e prestadores de serviço para a produção de petróleo.
A proposta da Abespetro é que a Petrobras tenha direito de recusar a fatia —e a obrigação de ser operadora— quando for de seu interesse.
"Defendemos que o CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) avalie cada oportunidade e, se definir uma área como estratégica, dê à Petrobras o direito de decidir se vai entrar ou não."
Até hoje, o governo licitou apenas uma área do pré-sal sob o modelo de partilha, a área de Libra. A Concorrência foi vencida por um consórcio que tem, além da Petrobras, Shell, Total e duas estatais chinesas.
No mercado, os defensores da mudança argumentam que a estatal brasileira não teria condições de desenvolver muitas áreas ao mesmo tempo e, assim, o modelo atual atrasaria a exploração das reservas.
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