BTG Pactual deve levantar R$ 1 bilhão com venda de ações da BR Properties
O banco BTG Pactual deve levantar perto de R$ 1 bilhão com a venda de sua participação na BR Properties, empresa administradora de imóveis comerciais.
Parte das ações já foi vendida na Bolsa nos últimos dias e o restante deverá ocorrer por meio de uma oferta pública, comunicada nesta sexta (11) pela gestora de fundos GP Investments, com sede em Bermudas.
O objetivo da GP é obter o controle da BR Properties e chegar a até 75% da empresa. Para comprar as ações, a GP Investiments oferece R$ 10 por papel dos demais acionistas, entre eles o BTG Pactual. O valor é 20,9% acima da cotação de fechamento da última quinta (10).
A BR Properties é controlada pelo BTG Pactual, que aparecia com um fatia de 35,87% das ações na contabilização até o dia 8. A participação, no entanto, deve ter diminuído após a venda de papéis na Bolsa nos últimos dias.
Na quinta, a GP Investments comprou 12,19% da BR Properties por meio leilão na Bolsa, que movimentou cerca de R$ 520 milhões. Os papéis saíram por R$ 8,27, segundo a agência Reuters.
INFLUÊNCIA
Apesar de a identidade dos vendedores das ações ter sido preservada, analistas do mercado acreditam que a maioria tenha sido do BTG Pactual. Isso porque a operação foi feita por meio da corretora do próprio BTG.
O anúncio da oferta levou a uma alta nesta sexta de 4,59% nas ações da BR Properties, que terminaram o dia valendo R$ 8,65.
"A aquisição das ações no âmbito do leilão é realizada como parte da estratégia de investimentos da GP Investments com o objetivo de exercer efetiva influência na definição da estratégia de negócios da BR Properties", afirmou a GP Investiments.
Segundo a GP, a compra foi feita com recursos próprios, vindos da subsidiária GP Real Properties, dedicada a empreendimentos imobiliários na América Latina.
CONTROLE
A GP Investiments informou ainda que não pretende fechar o capital da BR Properties na Bolsa, mesmo se obtiver a adesão da maioria dos demais acionistas na oferta.
Também prevê mantê-la listada no Novo Mercado da Bolsa brasileira, segmento de alta transparência e respeito aos acionistas minoritários.
Depois do BTG, os maiores acionistas são Eminence (17,57%), Petros (10,48%), Southern Asset (7,51%) e Highclere International (5,05%).
A expectativa da GP Investiments é ficar com uma participação mínima de 50% mais uma ação, garantindo o controle da empresa. No máximo, pode chegar a até 75% da administradora.
"A GP Investments acredita que a existência de um novo acionista relevante envolvido na condução dos negócios permitirá à empresa se concentrar no desenvolvimento e execução de um plano estratégico de longo prazo e na expansão de seu portfólio de ativos", afirmou.
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