Bolsas chinesas sobem com tentativa do banco central de estabilizar yuan
As Bolsas asiáticas tiveram novo dia de queda enquanto as Bolsas chinesas fecharam em alta nesta terça-feira (12), com o banco central da China tentando estabilizar o yuan após permitir que a moeda tivesse forte depreciação na primeira semana do ano.
A decisão disseminou confusão nos mercados financeiros globais sobre a direção da política cambial da China.
A confiança também era sustentada por notícias de que o gabinete da China, o Conselho de Estado, pode adotar um papel mais ativo na regulação financeira na sequência de uma série de erros sob o atual regime regulatório.
Na última quinta-feira (7), A Comissão Reguladora das Bolsas de Valores da China anunciou novas regras que limitarão a capacidade de venda de títulos dos grandes acionistas chineses a um máximo de 1% do total de ações de uma companhia.
Com isso, os grandes acionistas, que detêm 5% ou mais dos títulos de uma empresa, não poderão negociar mais de um 1% do total em um prazo de três meses, e, além disso, deverão anunciar ao mercado seus planos de fazê-lo com pelo menos 15 dias de antecipação.
Essas regras, que entraram em vigor no último sábado, também serão aplicadas ao mercado secundário, que acontece antes da abertura e no qual costumam ser decididas as vendas de títulos de grandes acionistas e principais diretores de empresas, embora os mesmos não sejam contabilizados no cômputo das ações.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, subiu 0,73%, para 3.215 pontos. O índice de Xangai avançou 0,21%, para 3.023 pontos.
Já no restante da Ásia as ações caíram e continuaram próximas das mínimas de quatro anos, com investidores ainda cautelosos em relação aos voláteis mercados financeiros da China.
O índice Nikkei do Japão recuou 2,71%, após permanecer fechado na segunda-feira devido a um feriado, fechando no menor nível em quase um ano.
O índice MSCI, que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão, caiu 0,35%, perto de seu menor nível em quatro anos. O índice já sofreu desvalorização de mais de 8% desde o começo de 2016. Ele caiu 12% no ano passado.
"Os investidores ainda estão preocupados com a extensão da desaceleração da China e, embora possamos estar no meio de uma fase de consolidação, ainda não vimos qualquer dado indicando uma reviravolta que esteja alimentando a incerteza", disse o chefe de estratégia de investimento para a Ásia do HSBC Private Bank, Ben Pedley.
FECHAMENTO DAS BOLSAS ASIÁTICAS
Em Tóquio, o índice Nikkei recuou 2,71%, para 17.218 pontos.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,89%, para 19.711 pontos.
Em Xangai, o índice SSEC ganhou 0,21%, para 3.023 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,73%, para 3.215 pontos.
Em Seul, o índice Kospi teve desvalorização de 0,21%, para 1.890 pontos.
Em Taiwan, o índice Taiex registrou baixa de 0,26%, para 7.768 pontos.
Em Cingapura o índice Straits Times se desvalorizou 0,63%, para 2.691 pontos.
Em Sydney, o índice S&P/ASX 200 recuou 0,14%, para 4.925 pontos.
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