Bolsas chinesas renovam máxima, mas maior parte das ações asiáticas cai
China Daily/Reuters | ||
Investidor observa painel de casa de corretagem em Hangzhou, na província de Zhejiang, na China |
As Bolsas chinesas fecharam em alta novamente nesta quarta-feira (17) e atingiram o maior patamar em três semanas, com a demanda por ações de infraestrutura ajudando o mercado a manter uma recuperação alimentada pelas esperanças de estímulos econômicos, ainda que alguns analistas afirmem que a alta pode se reverter logo.
As demais ações asiáticas caíram, após duas sessões seguidas de ganhos sólidos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,87%, enquanto o índice de Xangai teve alta de 1,1%.
Após um desempenho fraco no início da sessão, os índices chineses foram impulsionados pelo setor de infraestrutura, que saltou mais de 2% com o governo revelando planos de investir 400 bilhões de yuans (US$ 61,42 bilhões) em projetos de infraestrutura.
No Japão, o índice Nikkei recuou 1,36%, mas ainda assim acumula alta de mais de 5% na semana.
"A alta em si tem sido extraordinária, mas muito fraca, e o fracasso do iene de manter sua trajetória constante de enfraquecimento que vimos nos últimos dias tem sido refletido em nervosismo no Nikkei", disse o diretor de vendas de ações japonesas do Credit Suisse, Stefan Worral.
O índice MSCI, que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão, teve queda de 0,5%, devolvendo ganhos de 0,4% de mais cedo na sessão com o esgotamento da alta de 3% das últimas duas sessões.
FECHAMENTO
Em Tóquio, o índice Nikkei recuou 1,36%, para 15.836 pontos.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 1,03%, para 18.924 pontos.
Em Xangai, o índice SSEC avançou 1,10%, para 2.867 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,87%, para 3.063 pontos.
Em Seul, o índice Kospi teve desvalorização de 0,23%, para 1.883 pontos.
Em Taiwan, o índice Taiex registrou variação positiva de 0,03%, para 8.214 pontos.
Em Cingapura, o índice Straits Times desvalorizou-se 1,16%, para 2.613 pontos.
Em Sydney, o índice S&P/ASX 200 recuou 0,57%, para 4.882 pontos.
EUROPA
Os mercados acionários europeus sobem nesta quarta, impulsionados pela alta das ações do banco francês Crédit Agricole e da mineradora Glencore.
Às 8h08 (horário de Brasília), o índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 tinha alta de 1,58%, para 1.281 pontos.
O índice recuou 0,4% na sessão anterior, e continua com perdas acumuladas de cerca de 10% desde o início de 2016 devido às persistentes preocupações com uma desaceleração global e pela fraqueza dos preços das commodities.
Mas o FTSEurofirst recentemente vem conseguindo uma recuperação, subindo 6% nas duas sessões antes de terça-feira, parcialmente pela recuperação das ações bancárias.
"A confiança geral vai de neutra a positiva, com a dinâmica claramente apontando para cima", disse o operador do City of London Markets Limited Markus Huber.
O Crédit Agricole estava entre as companhias com melhor desempenho, saltando quase 12% após seus resultados superarem as expectativas. O banco francês também prometeu retornos estáveis aos investidores e uma sólida base de capital no futuro, enquanto delineia planos para simplificar sua muito criticada estrutura acionária.
A mineradora britânica Glencore também tinha forte alta, de cerca de 8,5%, após anunciar o refinanciamento de sua dívida.
Em Londres, o índice FTSE-100 avançava 1,24%, para 5.935 pontos.
Em Frankfurt, o índice DAX subia 1,45%, para 9.267 pontos.
Em Paris, o índice CAC-40 ganhava 1,69%, para 4.180 pontos.
Em Milão, o índice FTSE/MIB tinha valorização de 1,75%, para 17.254 pontos.
Em Madri, o índice Ibex-35 registrava alta de 1,70%, para 8.275 pontos.
Em Lisboa, o índice PSI20 valorizava-se 1,55%, para 4.704 pontos.
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