Promessas de medidas de estímulo levam Bolsas chinesas a ter quinta alta
Rolex Dela Pena/Efe | ||
Investidor observa painel de uma casa de corretagem em Pequim, na China |
As principais Bolsas chinesas subiram pela quinta sessão seguida nesta segunda-feira (7), lideradas pelas ações de matérias-primas e de empresas com menor valor de mercado, após uma série de garantias dadas pelas maiores autoridades do país de que a economia vai permanecer sólida apesar de importantes reformas estruturais.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,35%, enquanto o índice de Xangai teve alta de 0,85%.
A abertura da reunião anual do Parlamento em Pequim no fim de semana trouxe poucas surpresas aos investidores, mas foi temperada pelos comentários de autoridades buscando acalmar preocupações com a desaceleração econômica e a ameaça de demissões em larga escala em meio à reestruturação da indústria.
Os comentários também influenciaram as ações na Ásia, que atingiram o maior nível em dois meses e ampliaram os fortes ganhos da semana passada, impulsionadas também por dados otimistas de empregos nos Estados Unidos e pela recuperação dos preços do petróleo e das commodities.
O índice MSCI, que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção das ações do Japão, teve alta de 0,3%. O índice já recuperou cerca de 80% das perdas desde o início de 2016.
O índice Nikkei, do Japão, recuou 0,6%, com os operadores realizando lucros por preocupações com a valorização do iene e antes da divulgação do PIB (Produto Interno Bruto) revisado do quarto trimestre, que deve mostrar contração econômica um pouco maior do que a inicialmente estimada.
FECHAMENTO
Em Tóquio, o índice Nikkei recuou 0,61%, para 16.911 pontos.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,08%, para 20.159 pontos.
Em Xangai, o índice SSEC subiu 0,85%, para 2.898 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,35%, para 3.104 pontos.
Em Seul, o índice Kospi teve valorização de 0,11%, para 1.957 pontos.
Em Taiwan, o índice Taiex registrou alta de 0,19%, para 8.659 pontos.
Em Cingapura, o índice Straits Times desvalorizou-se 0,48%, para 2.823 pontos.
Em Sydney, o índice S&P/ASX 200 avançou 1,04%, para 5.142 pontos.
EUROPA
As principais Bolsas europeias caem nesta segunda, pressionadas pela empresa francesa de serviços públicos EDF após saída de um executivo sênior e com os investidores aguardando a reunião de política monetária do BCE (Banco Central Europeu) nesta semana em busca de orientação de curto prazo.
Às 8h03 (horário de Brasília), o índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 tinha queda de 0,93%, para 1.332 pontos, depois de atingir a máxima de um mês na sexta-feira após três semanas seguidas de ganhos.
Após dados econômicos fracos da Europa, o BCE deve anunciar mais afrouxamento da política monetária na quinta-feira, mas alguns investidores demonstraram cautela com as altas expectativas em torno de estímulos adicionais.
"O perigo é que os mercados possam já ter precificado mais do que o BCE pode entregar", disse o estrategista da Peel Hunt Ian Williams em nota.
A EDF recuava 7,7% após a renúncia de seu diretor financeiro, Thomas Piquemal. A empresa não informou o motivo da renúncia, mas uma fonte familiarizada com o assunto disse que foi relacionado ao plano da companhia de construir dois reatores nucleares em Hinkley Point, na Grã-Bretanha.
Em Londres, o índice FTSE-100 recuava 0,87%, para 6.145 pontos.
Em Frankfurt, o índice DAX caía 1,10%, para 9.715 pontos.
Em Paris, o índice CAC-40 perdia 1,05%, para 4.409 pontos.
Em Milão, o índice FTSE/MIB tinha desvalorização de 1,89%, para 17.932 pontos.
Em Madri, o índice Ibex-35 registrava baixa de 1,54%, para 8.675 pontos.
Em Lisboa, o índice PSI-20 desvalorizava-se 1,42%, para 4.881 pontos.
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