Cielo vê sinais de início de melhora no consumo no país
O presidente da companhia de meios de pagamento Cielo, Rômulo Dias, afirmou nesta terça-feira (2) que parece estar havendo na economia o surgimento de um ponto de inflexão na queda do consumo do país, o que poderá ampliar o volume de transações com cartões nos próximos trimestres.
Em teleconferência com analistas do setor, o executivo afirmou ainda que não espera que a Olimpíada no Rio de Janeiro produza um volume adicional de transações de consumidores suficiente para impactar nas expectativas da empresa para este ano.
A empresa divulgou na véspera alta de 13,5% no lucro líquido do segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, a R$ 1 bilhão. O resultado veio apoiado por uma alta de quase 10% das operações com cartão e de débito.
As ações da Cielo estavam entre as principais quedas do Ibovespa nesta terça-feira, recuando 4,5% às 11h44, enquanto o Ibovespa caía 1%. Segundo analistas do Santander Brasil, apesar de o resultado ter vindo acima de suas estimativas, o aumento de despesas da empresa pesou sobre o Ebitda.
Um dos destaques da empresa no trimestre passado foi o crescimento de 21,5% na aquisição de recebíveis, um dos principais negócios da Cielo, em meio à retração dos bancos na oferta de crédito no país.
Segundo Dias, os bancos ainda se mostram retraídos na oferta de crédito no país, o que segue favorecendo o negócio de recebíveis. "Eu diria que, para 2016, possivelmente vamos ficar entre 19% e 21% da penetração da carteira de crédito", disse o presidente da Cielo. No segundo trimestre o índice foi de 20,4% ante 18,5% no mesmo período do ano passado e 20,1% nos três primeiros meses de 2016.
"Conforme as pessoas ficam mais confiantes, as instituições financeiras podem voltar a conceder crédito de forma mais forte, mas isso não é o que parece estar acontecendo (...) Para 2017, é possível uma queda, na medida que as instituições financeiras voltem a conceder mais crédito", disse Dias.
Mais cedo, o Itaú Unibanco, maios banco privado do país, cortou sua expectativa de crescimento da carteira de crédito este ano. A projeção passou para o intervalo de queda de 10,5% a 5,5% cento ante projeção anterior de recuo de 0,5% a crescimento de 4,5%.
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