Bolsa segue cenário externo e recua; dólar é negociado a R$ 3,18
Alessandro Shinoda - 8.ago.2011/Folhapress | ||
Após atingir pontuação máxima em quase dois anos, Bolsa recua |
Após a forte alta da véspera, quando atingiu a maior pontuação em quase dois anos, o Ibovespa opera em baixa, seguindo as demais Bolsas globais. Apesar da alta das commodities, os mercados acionários nos Estados Unidos e na Europa devolvem os ganhos da sessão anterior e reagem a indicadores econômicos fracos.
O dólar mantém sua trajetória global de queda, com as apostas menores de alta dos juros americanos neste ano. Porém, a intensidade de baixa da moeda americana diminuiu após declarações do presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos) de Nova York, William Dudley, de que há uma possibilidade de elevação das taxas de juros em setembro.
No Brasil, o dólar á vista subia 0,20%, a R$ 3,1808, enquanto o dólar comercial perdia 0,25%, a R$ 3,1820.
Pela manhã, o Banco Central leiloou mais 15.000 contratos de swap cambial reverso, equivalentes à compra futura de dólares, no montante de US$ 750 milhões.
No campo doméstico, os investidores aguardam a revisão das projeções do Orçamento para o próximo ano. O governo do presidente interino, Michel Temer, apostava num crescimento de 1,2% do PIB (Produto Interno Bruto) no ano que vem, mas um assessor presidencial disse acreditar agora que a taxa poderá ficar acima de 1,5%.
No mercado de juros futuros, o contrato de DI para janeiro de 2017 subia de 13,965% para 13,975%; o contrato de DI para janeiro de 2018 avançava de 12,650% para 12,700%; e o contrato de DI para janeiro de 2021 caía de 11,860% para 11,850%.
O CDS (credit default swap) brasileiro, espécie de seguro contra calote e indicador de percepção de risco, subia 0,02%, aos 253,487 pontos.
BOLSA
O Ibovespa perdia há pouco 0,34%, aos 58.944,97 pontos.
As ações da Petrobras ganhavam 1,05%, a R$ 12,44 (PN), e 0,55%, a R$ 14,60 (ON), impulsionadas pela alta do petróleo no mercado internacional.
Os papéis da Vale subiam 1,94%, a R$ 16,23 (PNA), e 3,85%, a R$ 19,14 (ON), beneficiadas pela alta de mais de 3% do minério de ferro na China.
No setor financeiro, Itaú Unibanco PN perdia 0,33%; Bradesco PN, -0,67%; Bradesco ON, -0,70%; Banco do Brasil ON, -2,02%; Santander unit, -1,02%; e BM&FBovespa ON, -1,81%.
EXTERIOR
Na Bolsa de Nova York, os índices recuam após terem fechado nas máximas históricas nesta segunda-feira (15). O S&P 500 caía 0,36%; o Dow Jones caía 0,26% e o Nasdaq, -0,42%.
Os comentários do presidente do Fed de Nova York defendendo uma alta dos juros americanos em setembro pressionava a Bolsa de Nova York, apesar dos dados fracos do índice de preços ao consumidor de julho.
Na Europa, a Bolsa de Londres fechou em queda de 0,68%; Paris, -0,83%; Frankfurt, -0,58%; Madri, -1,13%; e Milão, -1,21%.
Na China, o índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, caiu 0,45%, enquanto o índice de Xangai caiu 0,47%.
O índice japonês Nikkei perdeu 1,62%, com o iene atingindo a máxima de um mês.
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