Empresas lucram com serviços para youtubers
Danilo Verpa/Folhapress | ||
Os sócios da Celebryt's, que trabalha com youtubers |
De olho no fenômeno dos youtubers, empreendedores oferecem todo tipo de assessoria para os influenciadores digitais. São serviços como roteiro e edição de vídeos, criação de loja virtual, negociação de patrocínio e até organização de eventos.
O publicitário Bruno Pires, 37, já trabalhava com agenciamento de artistas quando decidiu criar com um grupo de quatro sócios a Celebryt's, que conecta os youtubers ao mercado publicitário.
A start-up, que recebeu investimentos de R$ 1,2 milhão, criou uma ferramenta de busca que mapeia todos os canais do YouTube. No Brasil, são quase 9.000.
"Atualmente, apenas os youtubers mais conhecidos lucram com anúncios e ações de marketing. Queremos democratizar os investimentos entre os influenciadores. Tem muito canal bacana que não é conhecido", afirma Pires.
Iniciada há dois meses, a Celebryt's ganha de 10% a 20% de comissão em cima dos contratos. A expectativa é faturar R$ 20 milhões nos próximos três anos.
Ricardo Almeida conhecia de perto o potencial dos youtubers quando decidiu criar a Coletive, no ano passado.
Ele era editor dos vídeos de Kéfera, que tem mais de 9 milhões de inscritos em seu canal. Seu primeiro trabalho foi criar uma loja virtual para os produtos da vlogueira.
Hoje, o foco da agência mudou. "Logo percebemos que muitos youtubers não queriam o e-commerce, mas gostariam de uma assessoria para produzir o canal", explica Vírginia Crema, uma das sócias de Almeida.
Em janeiro deste ano, a Coletive passou a oferecer serviços como planejamento de conteúdo, roteiro, edição de vídeo, negociação com patrocinadores e organização de eventos para os youtubers.
A direção do canal custa a partir de R$ 4.000. Para a consultoria, os valores começam em R$ 1.500. Entre os 13 clientes da empresa estão a ex-BBB Clara Aguilar, a cantora Sofia Oliveira e a vlogger mirim Rafa Gomes.
A WideCommerce, fundada em 2014 para criar lojas on-line para o varejo, também já lucra com os influenciadores digitais.
Divulgação | ||
Leonardo Godoi, 36, sócio da WideCommerce |
A empresa é responsável pela loja dos canais Nina Secrets, No Me Gusta e da youtuber mirim Juliana Baltar.
"Os fãs querem os produtos dos youtubers. O site de vendas é uma estratégia para lucrar além dos patrocínios no canal", diz Leonardo Godói, 36, sócio da empresa, que recentemente montou a loja da atriz Cláudia Raia.
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