Desemprego na América Latina salta para 8,1% em 2016, diz OIT
O desemprego na América Latina e no Caribe subiu neste ano para o nível mais alto desde o início da década passada, a 8,1%, devido à contração da economia da região, principalmente no Brasil, na Argentina e na Venezuela, disse nesta quarta-feira (14) a OIT (Organização Internacional do Trabalho).
A taxa de desemprego deu um salto preliminar de 1,5 ponto percentual na comparação com os 6,6% do ano passado e a expectativa é de que suba para 8,4% em 2017, disse a agência em comunicado.
"Este nível de desemprego não havia sido observado desde o início da década passada (...) nem mesmo durante a crise financeira internacional entre 2008 e 2009", disse a OIT.
O número de desempregados na região exportadora de matérias-primas cresceu neste ano para 25 milhões de pessoas, cerca de cinco milhões de desempregados a mais na comparação com 2015, completou a organização.
Para o próximo ano, o aumento projetado da taxa significa que haverá 1,3 milhão de desempregados a mais na América Latina e no Caribe, acrescentou.
A OIT disse que o aumento da taxa de desemprego neste ano foi um fenômeno mais generalizado, porque ela cresceu em 13 dos 19 países que possuem dados disponíveis.
A OIT destacou a previsão de aumento da taxa de desemprego no Brasil de 2,9 pontos percentuais, enquanto no México ela deve cair em 0,4 ponto.
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