Brasil tem superavit comercial de US$ 4,56 bilhões em fevereiro
O Brasil registrou superavit comercial de US$ 4,56 bilhões em fevereiro, melhor resultado histórico para o mês, em mais um desempenho decorrente do aumento das exportações superior ao observado nas importações.
O resultado superou a estimativa de um saldo positivo em US$ 3,27 bilhões, segundo pesquisa Reuters.
Em fevereiro, as exportações tiveram alta de 22,4% em comparação ao mesmo mês de 2016, pela média diária, a US$ 15,472 bilhões, divulgou o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) nesta quinta-feira (2).
Já as importações cresceram 11,8% ante fevereiro do ano passado, também pela média diária, a US$ 10,912 bilhões.
No acumulado do ano, o saldo comercial do Brasil foi de US$ 7,285 bilhões de dólares, acima dos US$ 3,958 bilhões observados no primeiro bimestre de 2016.
As exportações em janeiro e fevereiro somaram US$ 30,383 bilhões, crescimento de 20,5%, pela média diária, ante o mesmo período do ano passado. Já as importações subiram 9,2% no bimestre, para US$ 23,099 bilhões.
O movimento dos primeiros meses de 2017 destoa daquele verificado nos dois últimos anos, quando o superavit na balança comercial se deu pela queda maior nas importações que nas exportações, em meio à recessão econômica. Desta vez, o valor mais alto das commodities, que exercem importante peso na pauta de trocas comerciais, vem ajudando o país.
Para 2017, o MDIC projeta um superavit semelhante ao de 2016, da ordem de US$ 47,7 bilhões, mas com aumento de exportações e importações na esteira da recuperação da economia.
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Em fevereiro, as exportações foram puxadas pelo desempenho dos produtos básicos, cuja alta foi de 48,3% ante o mesmo mês do ano passado.
As exportações de manufaturados e semimanufaturados tiveram aumento mais modesto, de 5,7%o e 2%, respectivamente, na mesma base de comparação.
No lado das importações, em fevereiro, houve forte crescimento na compra de combustíveis e lubrificantes, com alta de 34,9% na comparação com fevereiro do ano anterior, e 16,3% em bens intermediários.
Já as compras de bens de capital —um termômetro para o investimento— e de bens de consumo recuaram 9,8% e 4,4%, respectivamente.
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