Brasil destoa de crescimento da economia global e tem maior queda de 2016
A retração do PIB brasileiro, de 3,6% no ano passado, se destaca não apenas por ser a mais forte entre as maiores economias mundiais, mas também por ter ocorrido em um período de retomada global.
Entre as 45 economias que já divulgaram o resultado do PIB de 2016, apenas Rússia (queda de 0,2%) e Nigéria (contração de 1,5%) também fecharam o ano com um PIB menor do que o de 2015. No caso do país africano foi a primeira retração em 25 anos.
A retração brasileira, porém, ainda deve ser desbancada pela da Venezuela. O país vizinho, em grave crise, não publicou nenhum dado trimestral de PIB no ano passado, mas analistas consultados pela agência Bloomberg estimam uma queda de 10% para 2016.
Pela previsão da Bloomberg, o PIB da Argentina também deve ter encolhido: 2,1%.
Outros países da região, no entanto, tiveram desempenhos positivos. O PIB peruano subiu 3,9% (o sétimo melhor desempenho global até agora), o mexicano, 2,3%, e o da Colômbia, 2%.
O Chile também não divulgou seu dado do PIB, mas a previsão de analistas é de alta de 1,6%. Se confirmada, será a sétima elevação seguida do PIB chileno.
Na soma dos dois últimos dois anos, a queda do PIB brasileiro só fica atrás dos registrados por Venezuela e Ucrânia (que ainda sente os efeitos do conflito com a Rússia), em um levantamento com 52 economias.
A Rússia fecha o grupo de quatro economias que estão menores que em 2014.
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