Governo vê aumento da dívida bruta a 76,9% do PIB em 2018
A dívida bruta deve subir a 76,9% do PIB (Produto Interno Bruto) no ano que vem e avançar a 77,9%do PIB em 2019, segundo estimativas que constam do anexo do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2018 apresentado nesta segunda-feira (17) pelo governo ao Congresso Nacional.
Pelo documento, a expectativa é que a dívida bruta, vista como importante indicador da saúde das contas públicas, só apresente redução em 2020, ainda que de maneira tímida, passando a 77,7% do PIB.
No texto, o governo ressaltou que as projeções foram feitas pelo Banco Central com base nas metas fiscais para os próximos anos, que já haviam sido divulgadas no início do mês.
A meta de deficit primário para o governo central (Tesouro, Previdência e Banco Central) em 2018 foi piorada a R$ 129 bilhões, marcando outro ano de grande rombo nas contas públicas, sob o impacto da fraqueza econômica e maior debilidade na arrecadação. O rombo previsto anteriormente era de R$ 79 bilhões
Para 2019, a expectativa é de um saldo negativo em R$ 65 bilhões, voltando ao azul apenas em 2020, com superavit de R$ 10 bilhões.
No anexo enviado aos parlamentares, o governo também simulou um cenário de estresse segundo o qual o deficit primário do governo central pioraria a R$ 141,9 bilhões em 2018, afetado pela diminuição de receitas. Nesse ambiente, a dívida bruta subiria em ritmo mais intenso, a 79,1% do PIB.
Analistas do mercado veem o indicador chegando a 78,5% do PIB no ano que bem, de acordo com o relatório Prisma Fiscal mais recente, divulgado pelo ministério da Fazenda.
DÍVIDA HOJE
A dívida bruta do Brasil fechou fevereiro em 70,6% do PIB, conforme dados mais recentes do BC, que calcula um avanço para 76,2% do PIB ao fim de 2017.
Já a dívida líquida foi a 47,4% do PIB em fevereiro, sendo que a projeção é de que caminhe para 52,4% do PIB no encerramento deste ano.
Segundo o documento do governo apresentado ao Congresso, a dívida líquida com reconhecimento de passivos deve crescer a 54,1% do PIB em 2018, a 55,8 por cento em 2019 e a 56,2% em 2020.
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