Empresas aéreas não vão cobrar taxas de remarcação de passagem na greve
Paulo Pinto/Fotos Públicas | ||
Avião pousa no aeroporto de Guarulhos em São Paulo |
As companhias aéreas Gol, Latam e Avianca decidiram não cobrar taxas de remarcação de passagens de clientes que forem afetados pela greve geral e manifestações marcadas para sexta-feira (28) por várias categorias profissionais.
A Gol, companhia aérea líder no mercado doméstico, afirmou em comunicado que "em função da eventual greve anunciada, os clientes com voo marcado para esta data e que desejarem remarcar sua viagem (antecipar ou postergar), poderão fazê-lo sem custo".
Já a Latam, segunda no mercado doméstico, informou que voos da companhia poderão registrar atrasos e cancelamentos em rotas domésticas e internacionais caso se concretize a paralisação.
Com isso, a empresa afirmou que os passageiros com voos marcados para sexta-feira poderão antecipar ou adiar em até 15 dias as viagens sem cobrança de multas. Os passageiros também poderão alterar origens ou destinos sem cobrança de taxas adicionais ou pedir reembolso das passagens sem multa.
A Avianca publicou em seu site aviso em que afirma que "isentará a taxa de remarcação aos passageiros que desejarem alterar reservas confirmadas em voos desta sexta-feira, aqueles que optarem pelo cancelamento receberão o valor integral da passagem".
A Azul comentou que está fazendo caso a caso a análise dos pedidos dos passageiros interessados em alterar suas viagens em função da paralisação marcada para sexta-feira. "A companhia ressalta que, até o momento, a programação de voos permanece inalterada", afirmou a empresa em comunicado.
A GREVE GERAL
Sindicatos e movimentos sociais convocaram greve geral para esta sexta-feira (28) em protesto contra as reformas da Previdência e trabalhista propostas pelo governo de Michel Temer.
A maior parte do sistema de transporte público em São Paulo deve ser afetado com a adesão de metroviários, ferroviários da CPTM e motoristas de ônibus. Em liminar concedida nesta quarta (26), o Tribunal Regional do Trabalho determinou aos metroviários que mantenham um efetivo mínimo de 80% trabalhando nos horários de pico e 60% no resto do dia, sob pena de R$ 100 mil.
Para tentar amenizar os transtornos, o rodízio de carros e a zona azul foram suspensos em São Paulo.
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