Revista satírica francesa acirra ânimos com charges de Maomé
O periódico francês Charlie Hebdo ridicularizou o profeta Maomé nesta quarta-feira ao mostrá-lo nu em cartuns, o que deve inflamar ainda mais os ânimos de muçulmanos em todo o mundo, já indignados com um filme que zomba do profeta, colocado na Internet.
As autoridades francesas, que fizeram um apelo à revista para que não publicasse os cartuns, anunciaram nesta quarta-feira que fecharão temporariamente suas embaixadas e escolas em 20 países na sexta-feira --dia da oração para os muçulmanos--, pois temem que o material cause ainda mais protestos no mundo islâmico.
A capa da revista mostra um judeu ortodoxo empurrando uma figura de turbante, que está numa cadeira de rodas. Nas páginas internas há várias caricaturas do profeta, incluindo algumas em que ele aparece nu.
O ministro francês de Relações Exteriores, Laurent Fabius, criticou a decisão da Charlie Hebdo, classificando-a como uma provocação, e anunciou que ordenou o reforço da segurança nas missões diplomáticas do país no mundo muçulmano.
Thomas Coex/France Presse | ||
Homem lê periódico francês Charlie Hebdo, que publicou charges do profeta Maomé |
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