Obama deve anunciar retorno de 34 mil soldados americanos do Afeganistão
O presidente dos EUA, Barack Obama deverá anunciar nesta terça (12), durante o discurso do Estado da União, que 34 mil dos 66 mil soldados americanos atualmente no Afeganistão deverão ser trazidos de volta nos próximos 12 meses.
A informação foi veiculada pelas agências de notícias com base em fontes anônimas da Casa Branca.
O discurso do Estado da União é uma exigência da Constituição dos EUA como uma espécie de "prestação de contas" do presidente ao Congresso. Mais do que isso, porém, serve para apresentar ao público e aos legisladores o plano de governo daquele ano. O discurso deste Obama deve ter a economia como um dos temas centrais.
Um indicador dos tópicos da noite está nos convidados do camarote da primeira-dama, Michelle Obama.
A presença anunciada de vítimas de agressões com armas de fogo mostra que o presidente deve voltar a propor restrições à venda de munição, melhor checagem de antecedentes e fim da venda de armas automáticas. Mas com o Senado já preparando um projeto de lei, Obama deve aguardar até sugerir outras medidas.
Imigração, outro tópico-chave, deve ter destaque mais discreto, já que emerge um incipiente consenso por reforma no Congresso (se seguir a linha do discurso da posse, o presidente preferirá falar de temas em que há dissonância com os republicanos).
Após Obama discursar, o senador Marco Rubio, da Flórida, dará a resposta da oposição. Em ascensão entre os republicanos, Rubio cobiça disputar a Presidência em 2016 e defende reorientar o partido para o eleitor latino.
Com informações de LUCIANA COELHO
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Um mundo de muros
Em uma série de reportagens, a Folha vai a quatro continentes mostrar o que está por trás das barreiras que bloqueiam aqueles que consideram indesejáveis