Após teste nuclear, UE endurece sanções à Coreia do Norte
Governos da União Europeia (UE) aprovaram nesta segunda-feira o aumento das sanções contra a Coreia do Norte, restringindo comércio do país após o teste nuclear realizado na semana passada.
Segundo diplomatas da UE, As restrições ampliam as sanções aprovadas pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) em janeiro, adicionando medidas que impedem o comércio de títulos da dívida da Coreia do Norte, além de ouro, metais preciosos e diamantes.
"Nós só pressionamos pela ampliação das sanções. Essa é a resposta a um programa nuclear que coloca em perigo não apenas a região, mas toda a arquitetura da segurança ao redor do mundo", disse o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle em reunião em Bruxelas.
As novas sanções banem componentes que podem ser utilizados em sistemas relacionados a mísseis balísticos, como certos tipos de alumínio.
Bancos norte-coreanos terão a abertura de novas filias barradas na UE, e bancos europeus não poderão abrir novas agências no país asiático.
A Coreia do Norte confirmou na última terça-feira a realização do teste nuclear na base de Punggye-ri, no nordeste do país, porém a única evidência detectada no exterior foi um terremoto de origem artificial, de aproximadamente 5 na escala Richter, que supostamente correspondeu à detonação.
O teste nuclear, terceiro depois dos realizados em 2006 e 2009, gerou uma onda de reprovações na comunidade internacional, e espera-se que os EUA, a Coreia do Sul e a ONU também imponham novas sanções ao regime de Kim Jong-un.
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