Argentina lamenta morte de Chávez e diz que Cristina irá a funeral
O governo da presidente Cristina Kirchner, a oposição e as forças sociais da Argentina expressaram sua dor pela morte, nesta terça-feira, de seu aliado, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
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Kirchner, que manteve uma forte aliança política e ideológica com Chávez, viajará a Caracas para assistir o funeral, informou o chanceler Héctor Timerman no Twitter.
A chefe de Estado não fez declarações públicas nem se manifestou nas redes sociais, mas o vice-presidente, Amado Boudou, expressou a "grande dor de toda a toda América" pela morte do presidente da Venezuela, de 58 anos, derrotado por um câncer.
"Partiu um dos melhores. Até sempre, Comandante: Junto a Néstor (Kirchner, presidente argentino falecido) nos guiarão à vitória dos povos!", escreveu Boudou.
Kirchner suspendeu na noite desta terça-feira uma cerimônia que seria realizada na Casa Rosada, sede do governo argentino, além de ter cancelado o encontro da próxima quinta-feira (7) com a presidente Dilma Rousseff, segundo fontes oficiais.
Buenos Aires e Caracas estabeleceram, na última década, uma relação intensa, desde o governo de Néstor Kirchner (2003-2007), que foi sucedido pela mulher em 2007.
O presidente da União Cívica Radical (UCR), o social democrata Mario Barletta, opositor de Kirchner, também manifestou pesar, assim como outro opositor, Horacio Rodríguez Larreta, vice-chefe do governo de Buenos Aires pelo partido Propuesta Republicana (PRO, de direita).
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