Rebeldes sírios divulgam vídeo de soldados da ONU sequestrados
Um grupo de rebeldes sírios publicou nesta quinta-feira um vídeo no site YouTube que dizem ser de seis dos 21 soldados das Forças de Paz da ONU (Organização das Nações Unidas) nas colinas de Golã que foram sequestrados na quarta (6).
Nas imagens, os supostos militares aparecem dentro de uma casa, sendo que um deles se identifica como capitão do batalhão filipino sequestrado. O homem diz que eles foram divididos em grupos, mas que foram alimentados e devidamente alojados.
O capitão disse, no entanto, que civis os levaram para essa casa após se virem obrigados a parar por causa de bombardeios das forças aliadas ao ditador Bashar Assad no vilarejo de Yumla, ao lado das colinas de Golã. A autoria do vídeo não pôde ser confirmada.
Na quarta (6), os rebeldes do grupo Brigada dos Mártires de Yarmuk reivindicou a autoria do sequestro e acusou o grupo de colaborar com o regime sírio na região. Eles condicionaram a liberação do grupo de soldados à saída dos soldados de Assad do vilarejo.
A captura foi confirmada pela ONU, que informou que os observadores estavam em uma missão comum de suprimentos quando foram cercados pelos sequestradores nas proximidades de um posto de observação, após intenso combate.
A ONU enviou uma equipe ao local para averiguar a situação e negociar a libertação dos observadores. A tropa de paz fiscaliza o cumprimento do cessar-fogo nas colinas de Golã desde o fim da Guerra do Yom Kippur, em 1973, quando Israel tomou o controle da região.
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Um mundo de muros
Em uma série de reportagens, a Folha vai a quatro continentes mostrar o que está por trás das barreiras que bloqueiam aqueles que consideram indesejáveis