Promotoria retira queixas contra suspeito de ter enviado carta com veneno a Obama
Promotores americanos retiraram neta terça (23) as queixas contra um homem do Mississipi acusado de mandar envelopes com ricina, um veneno poderoso, pelo correio ao presidente, Barack Obama, e um senador.
Horas antes, o suspeito, Paul Kevin Curtis, havia sido solto da cadeia onde estava detido.
A retirada foi justificada pelos promotores pelo fato de que "a investigação posterior revelou novas informações", sem revelar novos detalhes.
Segundo um agente do FBI, a polícia fez uma busca na casa e no carro de Curtis, na qual nenhum resíduo de ricina foi encontrada. Também não foi encontrada nenhuma matéria-prima para a fabricação do produto, nem as ferramentas necessárias, e a análise do histórico de seu computador não encontrou nenhum indício de pesquisa que poderia estar relacionado ao caso.
Curtis negou estar envolvido no caso das cartas, por meio de seus advogados.
A carta endereçada a Obama foi encontrada na terça, em uma estação de triagem a 6 km da Casa Branca. Além da correspondência ao presidente, foi enviada outra carta ao senador republicano Roger Wicker, que representa o Mississipi.
Outros pacotes suspeitos foram encontrados em três locais diferentes do Senado. Parte da Casa foi esvaziada, assim como três andares do prédio Hart, anexo à Câmara alta do Legislativo, onde ficam parte dos escritórios dos senadores.
Segundo o porta-voz do Serviço Secreto, Edwin Donovan, a carta não teve contato com o presidente e foi enviada para análise.
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