Análise: Campanha em NY mostra sinais de que será imprevisível
A campanha deste ano para a prefeitura de Nova York está dando sinais de ser a mais fortemente contestada -e a mais imprevisível- das últimas quatro décadas.
Em 1973, como neste ano, não havia candidato que já estivesse no cargo; em 1977, a eleição foi transformada em um referendo sobre a liderança do então prefeito.
A Nova York de hoje é uma cidade muito diferente -com muito menos criminalidade, finanças relativamente estáveis e um eleitorado que, antes fortemente judaico, hoje é dominado por integrantes de minorias. Mas, como naquelas duas disputas, a campanha de 2013 é repleta de intrigas e imprevisível.
A principal lição a ser tirada de 1973 e de 1977 é que o fato de ser o candidato em vantagem no início da campanha não necessariamente faz diferença quando os votos são contados.
Este ano, até agora, nenhum dos pré-candidatos é visto como vencedor certeiro. Ainda não há consenso popular nem mesmo sobre o que os nova-iorquinos procuram em um novo prefeito, muito menos sobre qual candidato teria melhores condições de comandar a cidade.
O consultor político Hank Sheinkopf também concorda que, assim como nas disputas da década de 1970, não há favoritos. "Agora temos todo o mundo se dividindo num ambiente não ideológico. Isso significa que qualquer coisa pode acontecer."
Tradução de CLARA ALLAIN
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