Soldado da ONU é morto em ataque no Sudão
Um soldado da força das Nações Unidas no Sudão morreu nesta sexta-feira por causa de um ataque com artilharia a sua base no sul do Sudão, segundo informou nesta sexta-feira um porta-voz do organismo.
A base logística da ONU na cidade de Kadougli, na província de Cordofão do Sul, foi atingida por dois projéteis de artilharia que causaram a morte de um capacete azul e ferimentos a outros dois, informou Kieran Dwyer, porta-voz do Departamento de Manutenção da Paz das Nações Unidas.
"É essencial que os governos de Sudão e Sudão do Sul parem imediatamente com as hostilidades e retomem as negociações para um cessar-fogo", disse Dwyer à Efe.
O capacete azul morto e os dois feridos faziam parte do contingente da Etiópia inscrito na Força de Segurança Interina das Nações Unidas para Abyei (Unisfa), um território perto de Cordofão do Sul e disputado pelo Sudão e por seu vizinho Sudão do Sul.
A base atacada é uma instalação logística em Cordofão do Sul que apoia as operações no vizinho Abyei.
O Exército sudanês combate, no sul do país, rebeldes da Frente Revolucionária Sudanesa (FRS), uma coalizão formada pelo Movimento Popular de Libertação do Sudão-Setor Norte (MPLS-SN) e três facções armadas da região de Darfur.
O Sudão acusa o vizinho Sudão do Sul, com o qual ainda mantém disputas fronteiriças, de apoiar essa coalizão rebelde.
No dia 27 de maio, o Governo de Cartum anunciou que tinha recuperado a cidade de Abu Karshula, em Cordofão do Sul, que tinha sido tomada um mês antes pelos rebeldes.
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Um mundo de muros
Em uma série de reportagens, a Folha vai a quatro continentes mostrar o que está por trás das barreiras que bloqueiam aqueles que consideram indesejáveis