Correa relembra Hugo Chávez no início de cúpula de bolivarianos
O presidente do Equador, Rafael Correa, fez um discurso em lembrança ao venezuelano Hugo Chávez na abertura da cúpula da Aliança Bolivariana para os Povos da América (Alba), iniciada nesta terça-feira em Guayaquil, maior cidade equatoriana.
Chávez, que teve a iniciativa de criar o grupo de países, morreu em 5 de março, após três anos de tratamento contra um câncer na região pélvica. No discurso, ele elogiou "as conquistas" do mandatário e a "mudança" que se vive na América Latina graças aos governos dos países afiliados ao bloco.
"Está mais vivo que nunca, está cantando, como sempre, brigando por todos e cada um de nós", disse o anfitrião da cúpula. "Nos países da Alba mandam nossos povos, existe soberania popular".
Para o chefe de Estado, a região vive uma "mudança nas relações de poder" porque já não é mais comandada pelo capital financeiro, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial (BM), ou pelo poder midiático e os países hegemônicos.
O presidente deu as boas-vindas aos presidentes e delegações dos países-membros da Alba, bloco formado por Antígua e Barbuda, Bolívia, Cuba, Dominica, Nicarágua, São Vicente e Granadinas e Venezuela, assim como o Equador. Participam como países convidados Argentina, Haiti, Santa Lúcia e Uruguai.
Na abertura da cúpula, Correa também enviou um "abraço solidário" à família do jogador equatoriano Cristian "Chucho" Benítez, "um esportista muito querido". O atacante, que tinha sido contratado recentemente por um clube do Qatar, morreu na segunda (29) após um ataque cardíaco.
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Um mundo de muros
Em uma série de reportagens, a Folha vai a quatro continentes mostrar o que está por trás das barreiras que bloqueiam aqueles que consideram indesejáveis