Ataques com bombas deixam mais de 50 mortos no Iraque
Uma onda de atentados com bombas em Bagdá, grande parte deles em bairros xiitas, deixaram pelo menos 51 mortos e mais de 100 feridos nesta terça-feira (6). Os alvos incluíram um hospital, um restaurante e mercados populares.
Os país vive uma escalada da violência desde o início do ano, com vários atentados que se intensificaram desde o começo do Ramadã, em 10 de julho, sobretudo contra as forças de segurança e a comunidade xiita --mesma vertente religiosa do primeiro-ministro Nuri Kamal al-Maliki.
O governo incrementou a segurança nesta semana em Bagdá, com o fechamento de estradas e aumento no efetivo de policiais e helicópteros para vigilância.
De acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), o país acumulou quase 1.000 mortes apenas em julho, o maior número de vítimas fatais em um único mês desde 2008.
O Ministério do Interior disse que o Iraque está enfrentando uma "guerra aberta".
Bombas explodiram seguidamente nesta terça-feira (6) em distritos no norte, leste e sul da capital, em áreas lotadas de consumidores e de religiosos, perto de uma mesquita.
Um dos ataques atingiu uma praça no centro de Bagdá, onde um carro-bomba estacionado matou pelo menos cinco e feriu outras 18 pessoas. Em um bairro de maioria xiita, no sul, outro carro-bomba explodiu perto de uma loja de sorvetes.
Em Nahrawan (a 30 km de Bagdá), militantes atacaram uma rua comercial movimentada com um carro-bomba. No norte da capital, outra bomba explodiu perto de um mercado.
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Um mundo de muros
Em uma série de reportagens, a Folha vai a quatro continentes mostrar o que está por trás das barreiras que bloqueiam aqueles que consideram indesejáveis