Polícia da Índia prende segundo suspeito de estuprar fotógrafa
A polícia indiana prendeu neste sábado o segundo homem acusado de participar do estupro coletivo de uma jovem fotógrafa no centro financeiro de Mumbai. As autoridades disseram ter provas suficientes para processar os responsáveis pelo crime, que gerou indignação no país.
A vítima, uma mulher de 22 anos, se recupera no hospital após ter sido violentada por cinco homens em uma fábrica abandonada na quinta.
Ela e um colega, que foi amarrado e espancado durante o ataque, eram estagiários de uma revista e tiravam fotos da região. Segundo a polícia, os suspeitos se aproximaram da dupla com o pretexto de ajudá-los a obter permissão para filmar dentro do prédio em ruínas.
O primeiro suspeito preso, um homem de 19 anos e desempregado, permanecerá sob custódia até 30 de agosto, informou a polícia.
O ataque gerou revolta na Índia, que registrou outros graves casos de estupros nos últimos meses. Em dezembro, uma estudante de 23 anos morreu após ser atacada em um ônibus.
Cerca de mil pessoas protestaram na sexta-feira em Mumbai, por muito tempo considerada uma das cidades mais seguras da Índia para as mulheres.
Para combater esse tipo de crime, o governo federal criou tribunais para julgar rapidamente os casos de estupro e intensificou as punições para perseguição a mulheres, ataques com ácido e tráfico de pessoas.
"Se tal incidente pode acontecer com uma pessoa da imprensa em uma metrópole como Mumbai, o que podemos pensar sobre a segurança de uma mulher comum em cidades menores?", disse S.M. Pari, presidente da associação indiana de fotógrafos da imprensa.
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