Filho de Assad provoca EUA no Facebook
Para os partidários de Bashar Assad, foi um ato ousado de desafio, digno de seu pai e que mostra aos Estados Unidos o que os aguarda se atacarem a Síria. Para os adversários do regime, é prova preocupante que Hafez Assad, de 11 anos, segue os rastros de seu pai ditador. De qualquer maneira, um post no Facebook que teria sido deixado pelo filho do presidente sírio provocou reação significativa. No post, deletado subsequentemente, juntamente com a conta, "Hafez Assad" desafiou os EUA a atacarem.
"Ninguém tem soldados como os que nós temos na Síria. A América não tem soldados, o que ela tem é alguns covardes com novas tecnologias que se dizem libertadores, disseram que apoiavam a 'revolução' mas na realidade a fizeram. Neste momento somos todos síros...", diz a publicação.
"Eu quero tanto, tanto que ataquem, porque quero que cometam o erro imenso de começar alguma coisa que não sabem qual será o fim."
O fato de seu perfil dizer que ele se formou na Universidade Oxford e jogou para o time de futebol Barcelona levantou suspeitas de que a conta fosse falsa. Outros detalhes, porém, sugeriam que fosse genuína. O "New York Times" observa que o post foi "curtido" ou comentado por várias contas que parecem pertencer a filhos ou netos de outras figuras seniores na administração Assad.
De qualquer forma, o post foi aprovado por partidários de Assad. Um deles escreveu: "Tenho orgulho de você e não estou surpreso por você ser tão inteligente e forte... é normal, sendo você Hafez Assad".
Traduçao de CLARA ALLAIN
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Um mundo de muros
Em uma série de reportagens, a Folha vai a quatro continentes mostrar o que está por trás das barreiras que bloqueiam aqueles que consideram indesejáveis