Mãe de Madeleine assiste a julgamento contra ex-policial português
Kate McCann, mãe da menina Madeleine viajou a Portugal nesta quinta-feira para acompanhar o julgamento de uma ação que abriu por difamação contra Gonçalo Amaral, ex-inspetor responsável pela investigação do desaparecimento da menina.
Madeleine McCann sumiu em 3 de maio de 2007, poucos dias antes de completar quatro anos, em um hotel de Praia da Luz, em Algarve (Portugal), uma noite na qual os pais haviam saído para jantar e deixaram os três filhos dormindo sem supervisão de um adulto.
Chris Helgren/Reuters | ||
Kate McCann, em entrevista em 2011; ela viajou a Portugal para acompanhar julgamento contra ex-inspetor do caso Madeleine |
Em um livro, o ex-inspetor, que acompanhou o caso até outubro de 2007, acusa a mãe e o pai da menina, Gerr McCann, de encobrirem a morte da filha e estarem envolvidos no desaparecimento de seu corpo. O casal nega as acusações e pede uma indenização de 1 milhão de libras (R$ 3,7 milhões).
Kate viajou com a mãe, Susan Healey, e Gerry ficou em Inglaterra com os filhos gêmeos Sean e Amelie. Nem ela nem o marido tinham planejado assistir a audiência, mas, segundo o jornal inglês "Daily Express", a advogada do casal Isabel Soares aconselhou a que um deles estivesse presente.
A família afirma que as acusações do livro provocaram grande dano emocional à família e, por isso, entraram com uma liminar impedindo sua venda, que se manteve em vigor por alguns meses. A medida cautelar, no entanto, foi derrubada na segunda instância.
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Um mundo de muros
Em uma série de reportagens, a Folha vai a quatro continentes mostrar o que está por trás das barreiras que bloqueiam aqueles que consideram indesejáveis