Obama autoriza envio à Síria de equipes e provisões contra armas químicas
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, autorizou formalmente nesta segunda-feira o envio à Síria de equipes e provisões para combater a ameaça de armas químicas, dois dias depois de Washington e Moscou chegarem a um acordo para destruir esse arsenal.
Obama ordenou que seja feita uma exceção à lei americana de controle de exportações de armas, que proíbe esse tipo de envio, por causa da gravidade do ataque do último dia 21 de agosto em Damasco.
A ordem permitirá enviar equipes de proteção pessoal a organizações que trabalham para impedir o uso e a proliferação do arsenal químico sírio, como a Organização para a Proibição das Armas Químicas (Opaq), disse a porta-voz do Conselho de Segurança da Casa Branca, Caitlin Hayden, em comunicado.
A medida também autoriza a entrega de provisões médicas a organizações que ajudam os hospitais locais a combater o uso de armas químicas e disponibiliza treinamento e distribuição de equipes pessoais de proteção a "membros seletos" da oposição síria que tenham sido investigados e contem com a confiança dos EUA.
Segundo um funcionário citado pela rede de televisão "ABC News", os Estados Unidos preparam essa ajuda desde o ataque e sua entrega independe dos pacotes de assistência letal que já começaram a ser enviados para os rebeldes sírios.
A medida será executada em paralelo ao acordo assinado sábado em Genebra entre o secretário de Estado americano, John Kerry, e ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, para pôr sob controle da comunidade internacional o arsenal químico do regime de Bashar al Assad.
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Um mundo de muros
Em uma série de reportagens, a Folha vai a quatro continentes mostrar o que está por trás das barreiras que bloqueiam aqueles que consideram indesejáveis