Órgão anticorrupção pede seis anos e meio de prisão para de la Rúa
O Escritório Anticorrupção (OA, em espanhol) da Argentina pediu nesta sexta seis anos e meio de prisão para o ex-presidente argentino Fernando de la Rúa (1999-2001). Ele é acusado de ter pagado suborno a alguns senadores para aprovar a reforma da lei trabalhista em 2000. Os valores chegariam a US$ 5 milhões.
O caso, que foi um dos escândalos políticos do país, começou a ser julgado em agosto de 2012 e ainda não tem uma sentença.
"De la Rúa deu o aval político, era o único que podia fazer isso, para o pagamento dos subornos", disse José Ipohorski, advogado da OA.
Além de de la Rúa, estão sendo julgados o ex-diretor da Secretaria de Inteligência do Estado Fernando de Santibanez, o ex-ministro do Trabalho Alberto Flamarique y Pontaquarto e os ex-senadores Alberto Tell, Augusto Alasino, Remo Costanzo e Richard Branda, do Partido Justicialista.
ABSOLVIDO
E o ex-presidente Carlos Menem foi absolvido nesta tarde em um julgamento que o acusava de esconder uma conta na Suíça e não declarar alguns bens.
A conta na Suíca, segundo Menem, foi aberta para que ele depositasse uma indenização recebida pelo tempo que esteve preso durante a ditadura. Três tribunais daquele país negaram que a conta do argentino estivesse ativa.
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