Muçulmanos acusados de matar soldado em Londres declaram inocência
Dois muçulmanos alegaram inocência nesta sexta-feira das acusações de assassinato de um soldado britânico cuja morte em plena luz do dia em uma movimentada rua de Londres, em maio, chocou a Grã-Bretanha.
Lee Rigby, 25, um veterano da guerra do Afeganistão, foi atacado com um cutelo e uma faca próximo a um batalhão do Exército no bairro de Woolwich, no sudeste de Londres. Uma autópsia descreveu a causa da morte como "múltiplos ferimentos por perfuração".
Antes da chegada da polícia, um dos suspeitos proferiu palavras de ordem inspiradas no islamismo radical, a poucos metros do corpo da vítima. Ele foi filmado por transeuntes ainda com as armas na mão.
Michael Adebolajo, 28, e Michael Adebowale, 22, prestaram depoimento à corte criminal londrina de Old Bailey, nesta sexta-feira, por meio de teleconferência a partir da prisão. Eles negaram as acusações de assassinato de Rigby, conspiração para assassinar um policial e tentativa de assassinato de policial.
Os dois homens, vestidos com camisetas vermelhas, confirmaram apenas suas identidades, ambos utilizando seus nomes islâmicos --Mujahid Abu Hamza para Adebolajo e Ismail Ibn Abdullah para Adebowale. O julgamento está marcado para começar em 18 de novembro.
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