Grupo palestino defende investigação sobre Arafat
Um dia depois de cientistas suíços divulgarem relatório indicando que a morte de Yasser Arafat foi causada por polônio, a liderança palestina pediu na quinta-feira (7) que haja um inquérito internacional a esse respeito.
"Os resultados provaram que Arafat foi envenenado por polônio, e essa substância é propriedade de Estados, e não de pessoas, o que significa que o crime foi cometido por um país", disse Wasel Abu Yusef, do comitê executivo da Organização para a Libertação da Palestina.
O relatório suíço afirma que os resultados "apoiam moderadamente a proposição de que a morte foi consequência de envenenamento". Segundo os especialistas, porém, não se pode ter 100% de certeza de que o polônio causou a morte. Eles dizem ter até 83% de convicção.
Há entre palestinos a teoria de que a morte de Arafat foi organizada por Israel, que nega a hipótese.
A liderança do partido Fatah, do qual faz parte o presidente Mahmoud Abbas, encontrou-se na quinta-feira (7) para discutir o tema. Haverá, hoje, uma coletiva de imprensa.
À rede Al Jazeera outro membro da OLP pediu investigação independente e crível a respeito de Arafat, que morreu em novembro de 2004, aos 75 anos. Na época, não foi feita autópsia.
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