Índia investiga ação de grupo anti-nuclear em explosão perto de usina
A polícia da Índia investiga o envolvimento de um grupo anti-nuclear na explosão acidental de duas bombas caseiras em um vilarejo próximo à usina atômica de Kudankulam, no extremo sul do país.
Na explosão, seis pessoas morreram e outras três ficaram gravemente feridas. Segundo autoridades locais, as duas bombas explodiram dentro de uma casa do vilarejo de Tirunelvelli, a 4 km da usina.
Outros dois imóveis foram destruídos. A polícia investiga se a casa era usada para a fabricação de bombas, que seriam destinadas a fazer atentados para atrapalhar a operação da planta, que entrou em funcionamento em outubro.
A planta começou a operar com 160 megawatts de capacidade e, quando estiver funcionando plenamente, produzirá 2 gigawatts de energia. No entanto, contou com forte oposição dos moradores da região, uma das mais afetadas no país pelo tsunami de 2004 e com forte atividade sísmica.
O Movimento Popular contra a Energia Nuclear, principal grupo anti-nuclear da região, descartou qualquer envolvimento na fabricação de bombas. Para o fundador do movimento, S. P. Udayakumar, quadrilhas envolvidas na mineração ilegal são responsáveis pelas explosões.
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