Coreia do Norte reforça fronteira por temer fugas, diz Seul
Os guardas de fronteira da Coreia do Norte estão em alerta máximo, encarregados de vigiar a fronteira de mais de 1.400 km que separa o país da China e deter os que tentarem escapar. A informação foi divulgada pela agência de notícias sul-coreana Yonhap.
Segundo a agência, Pyongyang também enviou agentes à China para, em parceria com as autoridades locais, identificar norte-coreanos que tenham desertado e enviá-los de volta.
O suposto reforço fronteiriço por parte da Coreia do Norte acontece depois da execução de Jang Song-thaek, tio do ditados Kim Jong-un, que representou a principal mudança política no Estado comunista desde a morte de Kim Jong-il, há pouco mais de dois anos.
VIAGEM
Milhares de norte-coreanos tentam fugir cada ano à mais próspera Coreia do Sul. Para isso, empreendem um périplo de milhares de quilômetros, que começa atravessando a fronteira rumo à China.
Os desertores devem evitar os controles policiais da China –que não reconhece o status de refugiado e os repatria– e percorrer milhares de quilômetros até alcançar um terceiro país, geralmente Tailândia ou Laos, onde pedem asilo na embaixada sul-coreana, que providencia a viagem a Seul.
Mais de 26 mil norte-coreanos conseguiram escapar de seu país nas últimas seis décadas e instalar-se na Coreia do Sul.
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Um mundo de muros
Em uma série de reportagens, a Folha vai a quatro continentes mostrar o que está por trás das barreiras que bloqueiam aqueles que consideram indesejáveis