Países da Celac criam "zona de paz" na América Latina e Caribe
Ao final da cúpula da Celac de Havana, nesta quarta-feira, os 33 países reunidos divulgaram comunicado criando uma "zona de paz" na América Latina e Caribe. No comunicado, os países pedem o desarmamento nuclear e se comprometem a "não intervir, direta ou indiretamente, nos assuntos internos de qualquer outro Estado e observar os princípios de soberania nacional". Os membros da Celac afirmam também que irão buscar "solução pacífica de controvérsias para acabar com o uso e ameaça de uso de força na região".
O comunicado também afirma que as nações da Celac se comprometem a respeitar "o direito inalienável de todos os Estados de escolher seus sistemas políticos, econômicos e sociais", uma aparente referência à exclusão de Cuba da Organização dos Estados Americanos (OEA). Cuba foi suspensa da OEA em 1962 por ter adotado um regime comunista de partido único. A organização revogou a suspensão em 2009, mas Cuba não voltou.
A Celac foi criada em 2010 como alternativa à OEA, sem a influência dos Estados Unidos. Nos discursos, a maioria dos líderes condenou o embargo imposto pelos Estados Unidos a Cuba desde 1962. Muitos também se solidarizaram com a Argentina em sua disputa com a Inglaterra pelas ilhas Malvinas.
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