Satélite chinês capta destroços que podem ser de avião desaparecido, diz CNN
Um satélite chinês localizou destroços no Golfo da Tailândia que podem pertencer ao Boeing 777, desaparecido desde sexta-feira (horário de Brasília), informou uma agência governamental, segundo a CNN.
O órgão estatal para Ciência, Tecnologia e Indústria para Defesa Nacional anunciou as imagens de três objetos flutuantes na região da rota do voo MH370, da Malaysia Airlines, que decolou de Kuala Lumpur à 0h41 de sábado (13h41 de sexta em Brasília) com destino a Pequim, aonde deveria ter chegado seis horas depois.
Os objetos têm 13 por 18 metros, 14 por 19 metros e 24 por 22 metros –o tamanho de um ônibus aproximadamente.
A CNN afirmou, pouco depois, que autoridades malasianas confirmaram ter enviado uma aeronave de busca ao local na manhã de quinta-feira (noite de quarta, no horário de Brasília).
Reprodução/BBC | ||
Foto divulgada por órgão chinês que mostra objeto flutuando no mar |
As imagens foram captadas um dia após o desaparecimento do avião, mas foram divulgadas nesta quarta.
Os objetos foram vistos no Golfo da Tailândia, a nordeste de Kuala Lumpur e ao sul do Vietnã.
Na aeronave viajavam 239 pessoas –227 passageiros, entre eles duas crianças, e uma tripulação de 12 malasianos.
DESVIO DE ROTA
O general da Força Aérea Rodzali Daud desmentiu a informação de que o avião havia sido detectado por radares sobre o estreito de Malacca às 2h40, conforme agências de notícias e um jornal local haviam divulgado.
Em entrevista coletiva, Daud disse nesta quarta que radares militares detectaram sinais que poderiam ser do Boeing 777, sendo que o último deles havia sido captado às 2h15 a cerca de 200 milhas a noroeste da ilha de Penang.
"Não estamos dizendo que é o [voo] MH370. É um sinal não identificado", disse em Daud em Kuala Lumpur.
Por causa das informações incertas, o Vietnã decidiu restringir suas buscas nesta quarta até que haja novos indícios. O vice-ministro dos Transportes do país, Pham Quy Tieu, disse que as informações das autoridades malasianas eram insuficientes.
A área de buscas foi ampliada para 27 mil milhas náuticas quadradas (cerca de 92 mil km2) e se divide entre o Golfo da Tailândia –a rota original do voo– e o Estreito de Malacca e o Mar de Andarman, ao norte, para onde o avião pode ter se desviado.
As operações envolvem 42 navios e 39 aviões de 12 países –a Índia entrou nas operações nesta quarta.
O último contato com a aeronave foi feito por volta das 1h30 de sábado (14h30 de sexta no Brasil), quando o Boeing 777 entrava no espaço aéreo vietnamita e passaria a se comunicar com controladores da cidade Ho Chi Minh.
O enviado do governo malasiano à China disse aos familiares das vítimas que as últimas palavras vindas da cabine do voo MH370 foram "tudo bem, boa noite".
Editoria de Arte/Folhapress |
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