Carla Bruni participa de manifestação por libertação de meninas nigerianas
As duas últimas primeiras-damas francesas, Valérie Trierweiler e Carla Bruni Sarkozy, participaram nesta terça-feira de uma manifestação de celebridades em frente à Torre Eiffel para pedir a libertação das 223 meninas nigerianas sequestradas pelo grupo terrorista Boko Haram.
Junto de um grupo de políticas, artistas e atrizes, as duas mulheres pediram o retorno das meninas.
A atriz Julie Gayet, que a imprensa diz ter um relacionamento com o atual presidente, François Hollande, tinha confirmado sua participação, mas não apareceu.
Trierweiler declarou à imprensa que sua presença na manifestação faz parte de seu trabalho de ajuda às meninas exploradas na África, que a levou a vários países do continente.
"Desta vez se trata de um sequestro, que serve como arma de guerra e de chantagem, é algo intolerável", afirmou a ex-companheira de Hollande.
Bruni, recebida pelas ex-ministras conservadoras Nathalie Kosciusko-Morizet e Valérie Pécresse, não fez declarações à imprensa.
A esposa do ex-presidente Nicolas Sarkozy tinha definido na véspera à rádio "RTL" a concentração como uma contribuição "de mulheres impressionadas pela barbárie deste sequestro".
"Seja qual for seu nome, sua situação, sua sensibilidade política, sua religião, todo mundo está convidado", disse.
Junto com outras personalidades, Trierweiler e Bruni seguravam um um cartaz que pedia a libertação das meninas e fazia referência à campanha lançada nas redes sociais #BringBackOurGirls, que teve a adesão da primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama.
Diversas organizações feministas francesas convocaram hoje outra manifestação para pedir a libertação das meninas, raptadas há quase um mês.
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