Justiça do Egito reduz pena para o guia da Irmandade Muçulmana
A máxima autoridade religiosa do Egito, Shauqi Alam, reduziu neste sábado (30) para a prisão perpétua a pena contra o líder do movimento Irmandade Muçulmana no país, Mohammed Badie.
Ele havia sido condenado à morte por homicídio, incitação à violência e ao vandalismo em protesto a favor do ex-presidente Mohammed Mursi, que deixou dez mortos em julho de 2013. No mesmo mês, Mursi foi derrubado pelo Exército e preso.
A autoridade religiosa ainda confirmou as penas de outros sete líderes da Irmandade Muçulmana à prisão perpétua, e outros seis, julgados à revelia, à pena capital, segundo os advogados da defesa.
Há dois meses, o guia da Irmandade Muçulmana havia sido condenado à morte por envolvimento nos protestos contra a queda de Mursi, que terminaram com a morte de dois policiais, em agosto.
Após as mortes, o Exército iniciou uma repressão brutal à entidade, que foi considerada uma organização terrorista, que deixou mais de 1.200 mortos.
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