Londres investiga suposta decapitação de refém britânico por facção radical
O governo do Reino Unido informou neste sábado que está investigando a autenticidade de um vídeo que mostraria a decapitação do britânico David Haines, refém do Estado Islâmico.
O Ministério de Relações Exteriores disse estar "trabalhando urgentemente" para verificar a veracidade da gravação, intitulada "Uma mensagem para aliados da América". Se confirmada, Haines, 44, será o terceiro refém morto desta maneira pela facção radical em menos de um mês.
Os outros dois foram os jornalistas americanos Steven Sotloff e James Fowley. No vídeo que mostra a decapitação de Scotloff, Haines já era ameaçado de morte pelo EI. O britânico teria sido sequestrado na Síria em março do ano passado quando atuava para um grupo de assistência humanitária no país, que está em guerra civil.
A suposta decapitação do britânico foi divulgada um dia depois de sua família fazer um apelo aos militantes do Estado Islâmico para libertá-lo.
O governo britânico tem sido um aliado dos Estados Unidos no discurso de combate à facção radical que vem tomando territórios da Síria e do Iraque. Um fator específico em relação ao Reino Unido é o recrutamento de seus cidadãos para lutar pelo EI no Oriente Médio
Estima-se que pelo menos 500 jovens britânicos já tenham se juntado à facção. Recentemente, o governo anunciou uma série de medidas para tentar conter esse movimento.
Em sua conta na rede social Twitter, o premiê David Cameron escreveu que "o assassinato de David Haines é um ato de pura maldade. Meu coração está com sua família, que demonstrou extraordinária coragem".
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