Cinegrafista americano contrai vírus ebola na Libéria e será levado aos EUA
Um cinegrafista free-lance americano que trabalhava para a rede NBC na Libéria teve diagnóstico positivo para o vírus ebola e será levado de volta para os EUA para o tratamento.
O cinegrafista, que a NBC informou ter apresentado na quarta-feira (1º) sintomas que incluíam dores e fadiga, é o primeiro jornalista americano a ser infectado com o vírus mortal desde o atual surto na África Ocidental.
O freelancer, que a NBC informou que trabalha também como escritor e cujo nome não foi divulgado, é o quinto cidadão norte-americano a contrair a doença na África Ocidental.
Quatro deles se infectaram na Libéria.
O jornalista, de 33 anos, que adoeceu na quarta-feira, havia sido contratado na terça-feira para servir como um segundo cinegrafista da editora da NBC da área médica, Nancy Snyderman, que está na capital da Libéria, Monróvia, cobrindo o surto de ebola.
Imediatamente após começar a sentir-se doente, o cinegrafista descobriu que estava com febre e procurou orientação médica.
Ele então foi para um centro de tratamento da ONG Médicos sem Fronteiras para fazer o teste do vírus. O resultado, positivo, veio em 12 horas.
"Estamos fazendo tudo que podemos para que ele receba o melhor cuidado. Ele será levado de volta aos EUA para tratamento em um centro médico que está equipado para lidar com pacientes de ebola", disse a presidente da NBC News, Deborah Turness.
Turness disse que, como precaução, Snyderman e o resto da equipe NBC serão levados de volta para os Estados Unidos em um voo privado e ficarão sob quarentena por 21 dias.
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