Líder norte-coreano faz 1ª aparição pública em 40 dias, diz agência
O líder norte-coreano, Kim Jong-un, fez sua primeira aparição pública desde 3 de setembro, anunciou na terça-feira (14) (noite desta segunda em Brasília) a agência oficial norte-coreana KCNA.
Segundo a KCNA, Kim "deu instruções no terreno" no recém-construído Distrito Residencial dos Cientistas de Wisong. "Observando a área exterior das casas de apartamento e dos prédios públicos, [o sr. Kim] expressou muita satisfação, afirmando que eles eram muito bonitos", disse a agência.
Rodong Sinmun/Efe | ||
Kim Jong-un, em sua primeira aparição pública em 40 dias, com uma bengala |
A agência também afirmou que, previamente no mesmo dia, Kim "visitou o Instituto de Energia Natural da Academia de Ciências do Estado". Embora a notícia tenha sido divulgada na terça, não está claro quando o líder norte-coreano fez as duas visitas.
Sem dar detalhes, a mídia oficial vinha justificando a ausência de Kim citando um "desconforto" pessoal. A prolongada ausência do líder norte-coreano de 32 anos, porém, estimulou especulações sobre sua saúde e sobre seu controle sobre o país - até mesmo sobre a possibilidade de um golpe.
No domingo (12), o embaixador da Coreia do Norte em Londres afirmou à BBC que Kim apresentava bom estado de saúde.
Durante sua ausência, Kim perdeu dois importantes eventos públicos — o aniversário do estabelecimento do Partido dos Trabalhadores, em 10 de outubro, e o Dia de Fundação do Estado Norte-Coreano, em 9 de setembro.
Segundo analistas, esses eram dois dias do calendário político em que é esperado o comparecimento do líder.
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Um mundo de muros
Em uma série de reportagens, a Folha vai a quatro continentes mostrar o que está por trás das barreiras que bloqueiam aqueles que consideram indesejáveis