Obama diz que ataque hacker à Sony não é 'ato de guerra'
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse neste domingo (21), em entrevista à rede americana CNN, que não considera o ataque cibernético contra a Sony um "ato de guerra" da Coreia do Norte, mas sim de "vandalismo cibernético".
"Não, eu não acho que isso foi um ato de guerra. Eu acho que foi um ato de vandalismo cibernético, que saiu muito, muito caro. Nós levamos isso muito a sério. Vamos responder proporcionalmente," disse Obama no programa "State of The Union with Candy Crowley".
Em entrevista à mesma emissora, o senador republicano John McCain rebateu as declaração de Obama.
"O que o presidente parece não entender é que isso [os ataques cibernéticos] é uma nova forma de guerra, que nos custa bilhões de dólares e deve ser contra-atacada vigorosamente", disse.
RESPOSTA
Em meio aos debates sobre quem teria sido o responsável pelos ataques, o governo americano tenta agir para dar resposta prometida ao governo norte-coreano, que o FBI identificou como autor dos vazamentos. Durante a entrevista para a CNN, Obama disse que está avaliando colocar a Coreia do Norte de volta na lista norte-americana de países que patrocinam o terrorismo.
Além disso, segundo o "New York Times", sua administração pediu ajuda à China para evitar novos ataques, embora ainda não tenha obtido uma resposta.
A invasão aos servidores da Sony resultou na revelação de e-mails e documentos confidenciais, com ameaças terroristas que levaram a Sony a cancelar a estreia da comédia escrachada "A Entrevista".
O filme, que conta a história de uma conspiração fictícia para matar o ditador norte-coreano, Kim Jong-un, teria despertado a fúria do governo do país asiático.
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